REVISTA SÃO MAMEDE

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

No debate da Rede Globo (TV’s Paraíba e Cabo Branco), o governador Ricardo Coutinho (PSB) referiu-se a ‘Olavinho’, Sabe quem é "Olavinho"?


No debate da Rede Globo (TV’s Paraíba e Cabo Branco), o governador Ricardo Coutinho (PSB) referiu-se a ‘Olavinho’, nome que apesar de desconhecido para muitos paraibanos seria, segundo ele, um fortissimo “braço direito” do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), seu mais direto oponente na disputa pelo Governo do Estado da Paraíba.

Mas, quem é mesmo esse senhor? 

‘Olavinho’ é empresário e na pia batismal recebeu o nome de Olavo Cruz de Lira. Sua relação com Cássio é tão íntima que quando este assumiu o Senado Federal mandou nomear a esposa do amigo, CARLA RENATA PERAZZO LIRA, para ser sua Assistente Parlamentar (Ato publicado no Diário Oficial da União de 22 de Março de 2012).

O famoso “dinheiro voador” do edificio Concorde teve a decisiva participação de ninguém mais ninguém menos que ‘Olavinho’. Segundo o inquérito nº /2006, aberto pela Polícia Federal para apurar o caso, pelo menos R$ 200 mil dos R$ 406.920,00 apreendidos no escritório de Olavo Cruz de Lira teriam vindo de contas bancárias dos empresários Fernandes Salles Teixeira de Melo e Olímpio Uchoa Viana, do Rio de Janeiro.

Os dois são ligados à empresa Tetto Gestão de Recebíveis Ltda., que adquiriu os créditos imobiliários da CEHAP e do IPEP do Governo Cássio, cujos ativos consolidados eram de 56.238 contratos e o valor de R$ 329.424.620,10. Entretanto, os créditos foram arrematados por apenas R$ 47.128.563,12 (14,24% do valor nominal dos contratos e um deságio de 86%), num prejuízo aos cofres públicos do Estado de R$ 282.296.056,98.

Olavo tinha uma empresa de locação de automóveis, contratada pela Secretaria de Administração do Estado. A Polícia Federal descobriu que foram pagos com dinheiro do Estado os automóveis usados na campanha de 2006 pelos irmãos de Cássio - uma Ranger (por Ronaldinho), um Astra (por Savigni), e um corsa preto (pela Mix, responsável pelo guia eleitoral).

A compra foi efetivada e assinada pelo governador Cássio Cunha Lima em 16/06/2006, portanto, há menos de um mês para o início da campanha eleitoral daquele ano.

A representação junto ao Ministério Público Federal para investigar o caso da venda dos créditos imobiliários da CEHAP e IPEP foi assinada pelos deputados Rodrigo Soares, Jeová Vieira, Gervásio Filho, Francisca Motta, Iraê Lucena, Ivaldo Moraes, Trócolli Júnior, Expedito Pereira, Raniery Paulino, Arnaldo Monteiro, Guilherme Almeida, Leonardo Gadelha, Carlos Batinga, Quinto de Santa Rita, Dr. Verissinho e Olenka Maranhão.

Em dezembro de 2012, o STF determinou a quebra do sigilo bancário de Cássio e Olavo Cruz.

As matérias sobre esse caso do inquérito foram publicadas no ‘Correio da Paraíba’ de 7 de abril de 2008,("PF liga dinheiro voador a venda de créditos imobiliários com deságio de 86% com Caixa 2"), e de 30 de abril de 2008.

Além disso, ainda tem outro fato. Esse mais recente.

Trata-se de uma ação judicial tramitando na Justiça Comum cobrando o pagamento de um empréstimo de 2 milhões de reais feito a ‘Olavinho’ em nome da campanha de Cássio em 2006. O empréstimo foi feito por um posto de gasolina que tinha contratos com o Estado no governo Cássio.

O contrato é feito no nome de ‘Olavinho’, mas todas as duplicatas do posto, valores acima de 100 mil reais, foram assinadas por pessoas ligadas à campanha do tucano, entre eles Gustavo Nogueira, Izinete Bento Brasil e Savigny Cunha Lima.

O fato é que nos autos consta a informação de que Olavinho declarou que não tinha como pagar essa dívida porque ele não usou o dinheiro. E mais: que quem se responsabilizou para pagá-la foi o próprio Cássio, “que teria até falado com outro empresário amigo” para resolver a parada.


Foi sobre essa ação que Ricardo Coutinho mencionou no debate da terça-feira.


Fonte: Marcello Novotny Fernando Caldeira


PARA FINALIZAR A NOITE A MAIOR LAPADA DO DEBATE!!! NO ESTILO MORTAL KOMBAT!!
Vrrráááááá!

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  • Marcello Novotny Quero ver novamente a parte que Cássio diz que é "ficha limpa" kkkkkk..
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  • Ricardo Monte antes do dia 31 de dezembro
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  • Ricardo Monte dia 1º de janeiro muitos irão entrar de férias por tempo indeterminado . a mama vai acaba!!!
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  • Marcello Novotny Sabe quem é "Olavinho"?

    No debate da Rede Globo (TV’s Paraíba e Cabo Branco), o governador Ricardo Coutinho (PSB) referiu-se a ‘Olavinho’, nome que apesar de desconhecido para muitos paraibanos seria, segundo ele, um fortissimo “braço direito” do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), seu mais direto oponente na disputa pelo Governo do Estado da Paraíba.

    Mas, quem é mesmo esse senhor? 

    ‘Olavinho’ é empresário e na pia batismal recebeu o nome de Olavo Cruz de Lira. Sua relação com Cássio é tão íntima que quando este assumiu o Senado Federal mandou nomear a esposa do amigo, CARLA RENATA PERAZZO LIRA, para ser sua Assistente Parlamentar (Ato publicado no Diário Oficial da União de 22 de Março de 2012).

    O famoso “dinheiro voador” do edificio Concorde teve a decisiva participação de ninguém mais ninguém menos que ‘Olavinho’. Segundo o inquérito nº /2006, aberto pela Polícia Federal para apurar o caso, pelo menos R$ 200 mil dos R$ 406.920,00 apreendidos no escritório de Olavo Cruz de Lira teriam vindo de contas bancárias dos empresários Fernandes Salles Teixeira de Melo e Olímpio Uchoa Viana, do Rio de Janeiro.

    Os dois são ligados à empresa Tetto Gestão de Recebíveis Ltda., que adquiriu os créditos imobiliários da CEHAP e do IPEP do Governo Cássio, cujos ativos consolidados eram de 56.238 contratos e o valor de R$ 329.424.620,10. Entretanto, os créditos foram arrematados por apenas R$ 47.128.563,12 (14,24% do valor nominal dos contratos e um deságio de 86%), num prejuízo aos cofres públicos do Estado de R$ 282.296.056,98.

    Olavo tinha uma empresa de locação de automóveis, contratada pela Secretaria de Administração do Estado. A Polícia Federal descobriu que foram pagos com dinheiro do Estado os automóveis usados na campanha de 2006 pelos irmãos de Cássio - uma Ranger (por Ronaldinho), um Astra (por Savigni), e um corsa preto (pela Mix, responsável pelo guia eleitoral).

    A compra foi efetivada e assinada pelo governador Cássio Cunha Lima em 16/06/2006, portanto, há menos de um mês para o início da campanha eleitoral daquele ano.

    A representação junto ao Ministério Público Federal para investigar o caso da venda dos créditos imobiliários da CEHAP e IPEP foi assinada pelos deputados Rodrigo Soares, Jeová Vieira, Gervásio Filho, Francisca Motta, Iraê Lucena, Ivaldo Moraes, Trócolli Júnior, Expedito Pereira, Raniery Paulino, Arnaldo Monteiro, Guilherme Almeida, Leonardo Gadelha, Carlos Batinga, Quinto de Santa Rita, Dr. Verissinho e Olenka Maranhão.

    Em dezembro de 2012, o STF determinou a quebra do sigilo bancário de Cássio e Olavo Cruz.

    As matérias sobre esse caso do inquérito foram publicadas no ‘Correio da Paraíba’ de 7 de abril de 2008,("PF liga dinheiro voador a venda de créditos imobiliários com deságio de 86% com Caixa 2"), e de 30 de abril de 2008.

    Além disso, ainda tem outro fato. Esse mais recente.

    Trata-se de uma ação judicial tramitando na Justiça Comum cobrando o pagamento de um empréstimo de 2 milhões de reais feito a ‘Olavinho’ em nome da campanha de Cássio em 2006. O empréstimo foi feito por um posto de gasolina que tinha contratos com o Estado no governo Cássio.

    O contrato é feito no nome de ‘Olavinho’, mas todas as duplicatas do posto, valores acima de 100 mil reais, foram assinadas por pessoas ligadas à campanha do tucano, entre eles Gustavo Nogueira, Izinete Bento Brasil e Savigny Cunha Lima.

    O fato é que nos autos consta a informação de que Olavinho declarou que não tinha como pagar essa dívida porque ele não usou o dinheiro. E mais: que quem se responsabilizou para pagá-la foi o próprio Cássio, “que teria até falado com outro empresário amigo” para resolver a parada.

    Foi sobre essa ação que Ricardo Coutinho mencionou no debate da terça-feira.

    Fonte:Fernando Caldeira

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