REVISTA SÃO MAMEDE

quinta-feira, 26 de março de 2015

Morre aos 89 anos Jorge Loredo, intérprete de Zé Bonitinho


Jorge Loredo, mais conhecido como Zé Bonitinho, morreu na manhã desta quinta-feira (26). O humorista, de 89 anos, estava internado no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro. A informação foi concedida aoR7 por meio da assessoria de imprensa do hospital. Ainda não há informações sobre o sepultamento.
Loredo completaria 90 anos em maio deste ano.
Veja a nota oficial divulgada pelo Hospital São Lucas:
“É com pesar que o Hospital São Lucas Copacabana informa o falecimento do paciente Jorge Rodrigues Loredo, de 89 anos, ator e humorista, consagrado pelo papel de Zé Bonitinho em programas televisivos.  
O paciente internou dia 3 de fevereiro e desde o dia 13/02 esteve na Unidade Cardio-Intensiva (UCI). Loredo lutava há anos contra uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave e um enfisema pulmonar e, apesar de todos os esforços terapêuticos, não resistiu e, hoje, dia 26, às 5h foi ao óbito devido a uma falência múltipla de órgãos”.
Carreira
Se você ouvir o nome Jorge Loredo talvez não saiba logo de cara quem é, principalmente se tiver menos de 30 anos. Mas se em seus ouvidos cair as palavras Zé Bonitinho é quase certo que não haja engano.
Apesar de ter interpretado diversos papéis no cinema, Zé Bonitinho virou o mais aclamado personagem de Loredo. Zé “nasceu” na década de 1960, quando o riso tinha que ser tirado com cuidado, devido a repressão militar da época. 
Os brasileiros puderam ver Zé Bonitinho pela primeira vez no Noites Cariocas, na extinta TV Rio, programa que também trazia em seu elenco Ronald Golias e Carlos Alberto de Nóbrega, que ganhou destaque como diretor da atração.
Inspirado em um amigo metido a garanhão, Loredo deu vida ao personagem com características pitorescas que encantavam a mulherada: topete, bigodinho, óculos gigantes, gravata borboleta, trejeitos exagerados e o bordão “Zé Bonitinho, o perigote das mulheres”. Então, nos anos de 1990, na Escolinha do Professor Raimundo, Loredo conquistou de vez todo o País, que pôde posteriormente continuar acompanhando seu trabalho em humorísticos como Escolinha do Barulho e A Praça É Nossa.
Mas o que pouca gente sabe é que, no paralelo do humor, Loredo atuava como advogado do trabalho e previdenciário. Até a sua morte, seu registro era ativo na OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro).

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