REVISTA SÃO MAMEDE

terça-feira, 19 de maio de 2015

Na loteria da morte, escapa quem encontrar nos finais de semana um cirurgião no Hospital Regional de Patos

Na loteria da morte, escapa quem encontrar nos finais de semana um cirurgião no Hospital Regional de Patos
Já imaginaram um hospital público numa cidade com mais de 100 mil habitantes não ter um cirurgião de plantão no final de semana? Isso acontece na Paraíba e no Hospital Regional de Patos. E, tem mais, quase sempre.
Se alguém levar um tiro ou uma facada terá que ser removido para Campina Grande e ainda ir na ambulância rezando para que no Trauma de lá tenha um cirurgião de plantão.
Essa é uma situação que se repete em várias cidades paraibanas onde a rede estadual de saúde finge que funciona, mas vive de fachada e as vezes até fechada mesmo.
Hoje na Paraíba só uma coisa irrita mais a população do que a violência. O desamparo dos hospitais públicos. Quando tem médico, não tem medicamento. Quando tem ambos, também tem bactérias e o paciente corre riscos de morrer por uma infecção.
Encontrar um cirurgião nos finais de semana no Regiomnal de Patos equivale a tirar na loteria. Ganhou, vive; perdeu, morre.

Blog do Derço

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