REVISTA SÃO MAMEDE

terça-feira, 24 de maio de 2016

Polícia Federal cumpre a 30ª fase da Operação Lava Jato no RJ e em SP




A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal, cumprem, desde a madrugada desta terça-feira (24), a 30ª fase da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e em São Paulo. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), esta etapa investiga a possibilidade de pagamentos de R$ 40 milhões em propina a partir de contratos fraudulentos da Petrobras com fornecedoras de tubos, que chegaram a R$ 5 bilhões. As fraudes ocorreram entre 2009 e 2013, conforme o MPF.

Segundo a PF, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva, 28 de busca e apreensão e 10 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A ação foi batizada de "Operação Vício". O MPF sustenta os mesmos números de prisões e conduções coercitivas, mas afirma que são 16 mandados de busca e apreensão.

Os procuradores afirmam que há indicativos da participação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-diretor de Serviço e Engenharia da estatal Renato Duque. Ambos estão presos e têm condenação em decorrência da Lava Jato.

Os alvos desta fase, esclareceu o MPF, são executivos e sócios das empresas fornecedoras de tubos, um escritório de advocacia utilizado para o repasse de dinheiro, dois funcionários da Petrobras e operadores financeiros.
RESUMO DA 30ª FASE
A operação foi chamada de "Vício" e remete à sistemática de alguns servidores que aparentam não atuar de outra forma senão através de atos lesivos aos cofres públicos.

CPI do BNDES
Em outubro do ano passado, Taiguara dos Santos prestou depoimento à CPI criada na Câmara para investigar contratos do BNDES com empresas investigadas na Operação Lava Jato (assista no vídeo acima trecho do depoimento de Taiguara à CPI do BNDES). Na ocasião, o empresário de Santos negou que sua ligação familiar com Lula tivesse o ajudado a fechar o contrato de prestação de serviços com a Odebrecht.

Taiguara admitiu aos deputados que mantém contato com Lula e disse ser próximo do filho mais velho do ex-presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. O empresário, porém, negou ter havido interferência por parte do petista para que ele fechasse os contratos. Ele chegou a ressaltar que sua amizade com Lula e com Lulinha não interferia nem positivamente nem negativamente na obtenção dos clientes de sua empresa.
* Colaboraram os G1s Santos e Distrito Federal

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