RUY CARNEIRO MANDA RECADO DIRETO - Se Mineral não vier pra base tucana, ele estará à beira de ser expulso e perder o mandato

A presença de Antônio Mineral (PSDB) em plenário é comparada a um jogador que machucou-se nos minutos finais de uma partida de futebol, sendo que o treinador já tinha feita as três substituições permitidas. Portanto, permanece em campo apenas para fazer número. Portanto, Mineral para os tucanos é considerado “tanto faz, tanto fez”. Pelo menos para o time do Partido da Social Democracia Brasileira.

Trocando em miúdos: presente em plenário, Mineral é mais governista e não segue as orientações partidárias. Então, o PSDB tem motivos de sobra para trocá-lo por outro suplente. O partido vai chamá-lo para uma conversa e  deseja enquadrá-lo. Se não houver jeito de ingressá-lo no bloco, então não tem outra alternativa a não ser expulsá-lo e sendo excluído das fileiras do tucanato é passivo de perda do mandato por infidelidade partidária.

Para o time azul e amarelo – cores do tucano -, Antônio Mineral não serve mais. Está prestes a assumir a titularidade do mandato na vaga do deputado Dinaldinho Wanderley (PSDB),  que se desligará da Assembleia após ser eleito prefeito de Patos. “Ainda não temos uma data definida, mas vamos tratar desse assunto nos próximos dias”, afirmou o presidente dos tucanos na Paraíba, Ruy Carneiro.

A lei é clara quando trata de casos de infidelidade partidária e não precisa apenas que o político troque de partido. Basta não seguir a orientação é o que Antônio Mineral faz quando está investido do mandato. Não sabe ele que regras são para serem cumpridas.

Mineral é mais ricardista do que os próprios socialistas.