
O senador José Maranhão, presidente do PMDB da Paraíba, quebrou o silêncio sobre os impasses que dominam o partido desde a semana passada. Apesar de negar um racha no partido, a legenda segue dividida desde as eleições municipais de 2016 e se intensificou após o senador Raimundo Lira iniciar reuniões com liderança peemedebistas, segundo ele, visando o fortalecimento do partido. Para Maranhão, os encontros promovidos por Lira não passam de “balão de ensaio”.
No jargão jornalístico, balão de ensaio se trata de informação divulgada para testar a opinião ou reação pública, e para Maranhão as reuniões não estão surtindo efeito para tirá-lo da presidência do PMDB, pois segundo ele, as lideranças do PMDB estão ocupando espaços na imprensa para desmentir que teriam problemas com o comando dele.
“Esses encontros são um balão de ensaio que não esta dando certo, porque as declarações publicadas em blogs de que haveria um levante, teria um cisma, uma a uma as pessoas que foram apontadas estão ocupando a imprensa para desmentir”, disse em entrevista ao programa Correio Debate, Rede Correio Sat.
Ele atribuiu as divergências geradas no PMDB a pessoas da legendas ligadas ao governador Ricardo Coutinho. “Eu não posso afirmar ninguém sem uma prova concreta, mas essa coisa coincidentemente aconteceu depois que setores do PMDB se chegaram a Ricardo, é uma coincidência muito grande, mas eu não quero fazer comentários sem provas concretas, apesar de já ter provas concretas com nomeações de pessoas do PMDB para secretaria de Governo”, declarou.
Maranhão ainda disse que acredita na fidelidade do senador Raimundo Lira à liderança dele no PMDB. “Eu recebi um cartão dele [Raimundo Lira] e nesse cartão ele diz: para ser líder é preciso ter história com José Maranhão”, disse.
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