“Não quero a paternidade da obra, ninguém pode tê-la”, diz Temer sobre obra da transposição

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou não querer a “paternidade” obra do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Declaração foi dada no início da tarde desta sexta-feira (10) em evento em Campina Grande, onde ele visitou o Complexo Aluízio Campos, no bairro do Ligério, e assinou ordem de serviço da duplicação da BR-230 de Cabedelo até Oitizeiro em João Pessoa.

Na ocasião o presidente discursou e tratou da chegada das águas do Rio São Francisco à Paraíba. Para Temer, ninguém pode requer a autoria da obra, pois segundo ele,  a transposição “é do povo brasileiro e do povo Nordestino”.

“Nós tivemos muitos esforços nesses poucos meses de governo para que pudéssemos chegar a esse ponto, mas eu não quero a paternidade desta obra, ninguém pode tê-la, a paternidade é do povo brasileiro e do povo Nordestino”, disse.

Ele falou rapidamente do Complexo Aluízio Campos que contará com mais de quatro mil moradias, entre casas e apartamentos, e da obra de duplicação da BR-230, e se deteve a tratar prioritariamente da chegada das águas da transposição à cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, segundo ele, devido a importância da obra.

“Esse ato é importante, mas o ato mais importante de maior força, de maior relevância do povo paraibano, do povo de Campina Grande, é a exatamente a Transposição do Rio São Francisco e as águas que estão chegando ao estado da Paraíba”, afirmou.